domingo, 30 de março de 2008

Curricullum Vitae


Maestro Gladson Carvalho

Gladson Carvalho, maestro, compositor, pintor, arranjador, multi-instrumentista, nasceu em Fortaleza em 31 de outubro de 1961. Iniciou seus estudos de música erudita ainda garoto, tocando Viola de Arco no SESI da Barra do Ceará, com o Maestro Alberto Jaffé. Participou da Banda de Música do Centro Educacional Júlia Jorge (CNEC) em 1976, tocando clarinete, trompete e percussão.
Em 1978 participou do seu primeiro Festival Internacional de Música, em Campos do Jordão-SP, sob a orientação do maestro Eleazar de Carvalho. De 1979 a 1982, participou dos Festivais Internacionais de Teresópolis-RJ Pro-Arte, sob a orientação do maestro Roberto Ricardo Duarte.
Em julho de 1990, regeu com mérito a Primeira Sinfonia de Beethoven, durante o I Festival Internacional de Música da Paraíba, concorrendo com vários alunos estrangeiros.
Bacharelou-se em Música com especialização em Viola de Arco, pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB em 1989, quando estudou com os chilenos Guilhermo Campos e Samuel Spinoza.
Em 1984 juntamente com a Professora Isabel Burity, criou o Projeto Espiral em João Pessoa-PB, (Centro de Formação de Instrumentistas de Cordas) para as orquestras brasileiras.
Na Paraíba, Gladson Carvalho residiu por quinze anos, havendo galgado todos os degraus dentro de uma Orquestra Sinfônica: montador, copista, arquivista, músico, arranjador e maestro. Foi professor de violino e viola pelo Método Suzuki, participou de cursos de pintura, teatro, flauta doce, clarinete, canto coral, violino, viola e regência com professores consagrados como Juan Carlos Sarudiansky, Alberto Jaffé, Orlando Leite, Horácio Schaefer, George Kiszely, Edmundo Raas, Fábio Mechetti, H.J. Koellreuter, Ilclemar Nunes (teatro), além do Maestro Eleazar de Carvalho, com o quem estudou por dez anos.
Em 1990 criou a Orquestra de Jovens Solistas do Nordeste (OJSNE) reunindo treze músicos cearenses, então atuantes em orquestras sinfônicas do Rio, São Paulo, Paraíba, Bahia e Goiás, com a qual gravou uma nova versão de “As Quatro Estações”- A. Vivaldi. A OJSNE correu o país, levando ao público repertório barroco e clássico, bem como a música brasileira de Cláudio Santoro, Villa-Lobos, Nonato Luís e Liduíno Pitombeira, entre outros.
Com a OJSNE, fez apresentações marcantes, como: Concerto em comemorações aos 129 anos da Caixa Econômica Federal; Música Barroca nas Igrejas de João Pessoa-PB (ciclos barrocos I e II); Quinta Cultural do BNB; Semana de Concertos de reinauguração do Teatro José de Alencar em Fortaleza-CE (janeiro de 1991).
Em 1992 criou a Orquestra de Violões da Paraíba, com quarenta violões, lançando três CDs, sendo um deles vendido atualmente, pelas Edições Paulinas no Brasil, Portugal e Espanha.
Como produtor fonográfico, tem decisiva e surpreendente atuação no mercado, havendo produzido 26 CDs, da música popular à erudita, passando por Orquestras, Bandas Marciais e até discos de Forró (Forró Fest – TV Cabo Branco/PB e Canta Nordeste).
Em 1993 foi nomeado maestro da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, permanecendo no cargo por quatro anos, com a qual vai pela primeira vez aos presídios levar a música histórica.
Realizou o maior projeto fonográfico daquele Estado: "Paraíba in Concert” – A Paraíba e suas Orquestras. Participaram do disco: a “Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba”, a “Orquestra Sinfônica da Paraíba”; a “Orquestra Sanfônica” de Campina Grande-PB ; a “Orquestra Tabajara” e a “Orquestra de Violões da Paraíba”.
Em 1995, aproveitando o convite de amigos para descansar, leva dez títulos em CDs de artistas paraibanos e livros do musicólogo Domingos de Azevedo Ribeiro, para divulgar em Portugal (Cassino Estoril, Lisboa) e na Espanha (Granada e Madri).
Ainda em 1995, fundou juntamente com o musicólogo Domingos de Azevedo Ribeiro, o advogado João Soares Júnior e o funcionário Público e escritor Pedro Macedo Marinho, a Academia Paraibana de Música, da qual ocupa a cadeira número 2.
Em 1997, retorna à Fortaleza, criando a Orquestra de Violões do Ceará e assumindo a Banda do Colégio Júlia Jorge CNEC, transformando-a em Banda Sinfônica, considerada pela imprensa a melhor Banda de Fortaleza.
Em 1998 cria a Orquestra Filarmônica do Ceará e a Big Band Showkaze.
Em 20 de dezembro 1998, realiza o maior concerto já visto em Fortaleza, assistido por cerca de cinco mil pessoas, por ocasião da Inauguração da Av. Washington Soares, reunindo a Orquestra Filarmônica do Ceará, quatro bandas militares e quatro corais, totalizando cerca de 400 artistas em um mesmo palco. O Concerto levou o público ao delírio com a execução da “Abertura 1812” de Tchaikovsky com a presença dos tiros de canhão do Exército.
Em 2000 e 2001, produziu e gravou o primeiro e segundo CD da Orquestra Filarmônica do Ceará: “Filarmônica do Ceará in Concert” e “O Erudito e o Popular”.
Em 2003 realiza o Grande Concerto “Viena em Fortaleza” no Teatro José de Alencar, em parceria com o Consulado Honorário da Áustria no Ceará, que facilitou a vinda da solista vienense Olívia de Prato que apresentou o concerto para violino e orquestra de Max Bruch. O Concerto beneficente arrecadou uma tonelada e meia de alimentos que foram doados ao Lar do Idoso, à Santa Casa de Misericórdia e à Creche Pingo de luz, do Grupo Espírita Pontal da Luz.
Em 2004, assume os cargos de Consultor Técnico Administrativo da Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe e de maestro da Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe, a convite da Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, através do Secretário de Estado da Cultura, Senhor José Carlos Teixeira, no governo João Alves Filho.
Em Aracajú realiza os projetos: “Música no Interior”, “Compositores e Intérpretes Sergipanos”, “ Curso para Maestros com técnicas e treinamentos para ensaios” (promovido pela Funarte).
Como maestro da Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe apresenta a “Série Grandes Concertos”, realizando trinta e cinco concertos em apenas nove meses de trabalho, com artistas nacionais e internacionais.
Em 2005, de volta ao Ceará, reestrutura a Orquestra Sinfônica Jovem de Jijoca de Jericoacoara, desenvolvendo um núcleo de formação de jovens instrumentistas (violino, viola, violoncelo, contra-baixo, flauta doce e violão).
Ainda em 2005, lança o CD “Gladson Carvalho - Trinta Anos de Carreira”.
Em 2006, lança o CD autoral “Coleção Pensamentos”-Volume 1, juntamente com um livro de partituras, escritas para violão e orquestra.
Em 2007 de volta à Fortaleza, reativa a Orquestra Filarmônica do Ceará, com uma série de concertos:
-“Orquestra Filarmônica do Ceará e Amigos”, as participações Especiais de : Fausto Nilo, Nonato Luiz, Tarcísio Sardinha, Adelson Viana, Nagib Acário, Banda Rubber Soul, Big Band Showkaze, as crianças e jovens violinistas da OFCE.
-“De Beethoven a Luiz Gonzaga”,
- “II Festival BNB da Música Instrumental”
- “O Erudito e O Popular”
Em novembro de 2007 recebeu o “Título de Cidadão Pessoense”, concedido pela Câmara Municipal de João Pessoa - PB, pelos relevantes serviços prestados à cidade de João Pessoa e ao Estado da Paraíba. Na mesma ocasião, regeu como convidado, o Concerto de Reestréia da Orquestra de Violões da Paraíba, e passou a batuta para Carla Santos, sua atual regente.
· Em 2008 realizou, com a Orquestra Filarmônica do Ceará, Concerto em Homenagem aos 80 anos da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará.

2 comentários:

Anônimo disse...

Maestro, tenho acompanhado o seu brilhante trabalho há algum tempo e gostaria de entrar em contanto com você. Poderia deixar seu e-mail?

Felicidades

Valdir da Silva PINHEIRO disse...

Tive o previlégio de participar de um curso de regencia ministrado pelo Maestro Gladson Carvalho aqui em Sergipe, pena que a parte cultural do meu estado é totalmen te ligada a vontade politica de algumas pessoas que infelizmente não possuem um pingo de cultura, e com isso não absorveram o grande potencial deste grande artista nordestino, parabens grande MAESTRO.